Curiosidades do meu último fim de semana – Thanksgiving e Paris
Esse tópico vai fugir um pouco do padrão. Não vou dar dicas de lugares, vou fazer disso aqui um diário mesmo e contar um pouquinho do que se passou nesses últimos dias.
O thanksgiving: Laura vira pra mim há umas 2 semanas e fala: meu deus, thanksgiving está chegando e eu prometi oferecer um jantar tradicional pra minha família francesa. Eu: poxa vida, que legal! Laura – pois é, e eu super preciso de você pra isso acontecer porque eu nem sei nem por onde começar a cozinhar.
Resumindo muito a história, depois de dias de pesquisa na internet e nos supermercados, chegamos a um cardápio de thankisgiving com uma certa releitura de cada prato. A torta de abóbora era na verdade uma torta um outro vegetal que não é a nossa verdadeira abóbora, o molho de cranberries teve que ser acrescentado framboesas e morangos e o pudim de leite condensado foi acrescentado ao cardápio porque o Vincent – ‘pai’ de Laura – passou a Lua de Mel no Brasil e simplesmente amou o tal.
Depois de um dia inteiro na cozinha – quando eu digo inteiro, leia-se INTEIRO – servimos o jantar mais-que-perfeito americano-brasileiro-parisiense: vinho, muito vinho de entrada e baguete, afinal, estamos aonde mesmo? Purê de batata (com bastante alho, manteiga e queijo aiai), vagem com tomates (aqui chama haricot vert, tipo feijão verde e juro que é mais gostoso que vagem), molho de frutas vermelhas, salada e o peru – ponto alto da noite, dourado, macio, feito com molho de laranja e muito tempero gostoso.
Eu amei meu primeiro thanksgiving. A família ficou apaixonada pela iniciativa das duas estrangeirinhas e vão oferecer um super jantar de Noel pra mim e Laura na segunda semana de Dezembro. Não é uma fofura?
Resumindo também os registro:
O que me leva a uma pequena conclusão: como sexta e sábado ficamos completamente entretidas com o processo do jantar, domingo eu só quis morrer na cama e ficar quietinha – o que não foi bem o que aconteceu, mas depois eu volto nisso.
Aí acontece o fenômeno Paris – eu morro de saudade. Tem uns bons dias que eu não me aventuro pela cidade, que eu não passeio por lugares que eu não conheço, que eu não fico sozinha em algum canal/parque que eu acabei de descobrir e compro uma garrafa de vinho pra poder aproveitar o momento e etc, etc, etc. Morando em Paris, eu morro de saudade de Paris. Morando em Paris eu sinto vontade de me sentir cada vez mais dentro da cidade. Morando em Paris eu fico ansiosa pra conhecer todos os museus de cór, todas as ruelinhas por nome e todos os arrondissements sem ter que olhar no mapa.
Isso aconteceu quando eu passei uma semana na Itália e achei que era porque eu estava longe mesmo. Mas descobri que mesmo aqui eu consigo sentir uma saudade sincera pela cidade.
AI, Paris, super je t’aime. <3
Bom, sei que os assuntos ficaram meio sem conexão, mas, ah, quem se importa, né? Aqui os sentimentos são sentidos meio assim mesmo, rs